Minha Liberdade de Pensar

Minha Liberdade de Pensar – Florent Pagny (2003)

Deixei todos os meus filhos e a TV, minha escova de dentes, meu revólver. O carro que já está pronto
Com os bloqueios do banco, leve minha esposa, o sofá. O micro-ondas, a geladeira e até minha vida privada.
Em qualquer caso, eu posso vender minha alma ao Diabo. (Com ele tudo podemos “arranjar”.)
Já que aqui tudo é negociável, mas você não terá minha liberdade de pensar.

Pegue minha cama, os discos de ouro, meu bom humor
As colheres de chá, e tudo que você achar valioso
E dos quais eu não tenho mais nada a fazer, pode levar tudo: não esqueça da merda escondida debaixo do tapete.
Tudo que é lindo e faz diferença pra mim, eu prefiro que vá para Abbé Pierre. (instituição de caridade).
Eu posso dar meu corpo para ciência, se houver alguma coisa para retirar.
E isso lhe dá uma boa ideia, mas você não terá minha liberdade de pensar.
(Minha liberdade de pensar)

Eu posso esvaziar meus bolsos na mesa.
(Eles estão há muito tempo furados)
Pode levar minhas calças, mas não terá minha liberdade de pensar.

Pegue tudo e leve para vender em seus pequenos negócios.
Eu só pego meu pijama listrado e te dou laranjas de presente.
Você pode ficar com tudo.
(Afinal) Eu não vou levar nada pro inferno.
Apesar de tudo, prefiro ir para lá se (aqui) me oferecem o paraíso.
Eu posso vender minha alma ao Diabo, com ele tudo podemos “arranjar”.
Por aqui tudo é negociável, mas você não terá minha liberdade de pensar
(Minha liberdade de pensar)